Tipos de Algas
Viva,
Existem duas categorias de algas de interesse para o aquariófilo: "boas" e "más". As consideradas boas estão presentes em pequenas quantidades, o que é indicativo de boa qualidade de água e são facilmente controladas quer por peixes que as consumam quer pela simples remoção durante as rotinas de manutenção. Estas algas são a consequência natural de possuir água com nutrientes e uma fonte de luz.
As algas consideradas más, são ou um indicador de má qualidade de água ou trata-se de um tipo de alga que tomou o aquário de assalto arruinando a estética que o aquariófilo pretendia atingir. O rótulo de "más" é completamente subjectivo. Por exemplo, um tipo de alga verde com aspecto de cabelo, é considerada uma praga por aquariófilos Americanos mas é cultivada por aquariófilos Europeus como sendo um valioso suplemento alimentar para os peixes.
Azuis-verdes, cianobactérias, algas pegajosas
Crescem rapidamente em camadas viscosas azuis-verdes. Espalham-se depressa por todo o lado, muitas vezes têm um cheiro intenso e indicam em geral má qualidade de água. No entanto, as algas azuis-verdes podem fixar azoto e podem ser vistas em aquários com nitratos extremamente baixos. Por vezes vistas em pequenas quantidades entre o areão e os vidros do aquário. Acabam por sufocar as plantas e matá-las.
Tratam-se na realidade de cianobactérias. E podem ser fisicamente removidas, mas não se trata de uma solução a longo prazo uma vez que as condições no aquário permanecem as mesmas e elas voltam a surgir de novo e em força. Um tratamento com 200 mg de fosfato de eritromicina para 40 litros de água elimina em geral as cianobactérias, alguns especialistas acham que poderá ter efeitos adversos para o filtro biológico. Se a eritromicina for usada os níveis de amónia e nitritos devem ser monitorizados.
Algas Castanhas
Formam grupos de manchas acastanhadas macias. Nos aquários de água doce estas algas são em geral diatomáceas. Geralmente a sua presença indica falta de luz ou excesso de silicatos. Aumentar os níveis de luminosidade faz em geral com que estas desapareçam. Retiram-se facilmente limpando o vidro, ou sifonando a área afectada.
Algas Verde
As algas verdes unicelulares podem por vezes reproduzir-se tão depressa que a água torna-se verde. Ao que se dá o nome geral de "estoiro" de algas, e é causado regra geral por uma grande intensidade de luz como a luz solar.
Um "estoiro" de algas pode ser removido filtrando a água por uma rede (malha em microns) ou através de filtros de diatomite. Uma esterilização da água por meio de ultra violetas pode evitar que isto suceda em primeiro lugar. A água verde é bastante útil para o cultivo de dáfnias e artémia.
Algas em camada
Crescem no vidro do aquário, dando origem a um aspecto enevoado quando se olha para através do vidro. Removem-se facilmente limpando o vidro. São uma ocorrência normal quando existem níveis elevados de luminosidade para um bom crescimento das plantas.
Algas em forma de pontos
Crescem sob uma forma circular, delgada, intrincada, de verde pálido, geralmente no vidro do aquário mas também sobre as plantas. São uma consideradas uma ocorrência normal em aquários plantados. Têm de ser mecanicamente removidas. Em aquários de acrílico usar um pano suave tipo almofada de maquilhagem e esfregar arduamente. Em aquários de vidro, os raspadores de lâmina são mais eficientes.
Algas Algodão
Crescem regra geral nas folhas de plantas, como pequenos fios (2-3 mm). São consideradas uma ocorrência normal. Podem ser uma forma menos "virulenta" das algas tipo barba. Controladas facilmente através de peixes comedores de algas como a Mollie Negra. Otocinclus, Peckoltia e comedores de algas siameses.
Algas em forma de barba
Crescem sobre as folhas das plantas e são de um verde pálido. Os fios possuem individualmente uma textura muito delicada, mas juntos crescem como manchas espessas assemelhando-se a uma barba verde. Crescem até aos 4 cm. Não podem ser removidas mecanicamente. Também não indicam má qualidade de água, mas crescem muito depressa espalhando-se por todo o aquário tornado-as algas "más". Podem ser eliminadas com Simazina ("Algae Destroyer" da Aquarium Pharmaceuticals).
Algas em forma de cabelos
Crescem em agregados de uma cor verde viva no areão, à volta da base de plantas como o Echinodorus e à volta de objectos mecânicos. Têm uma textura mais áspera que as em forma de barba. Estas últimas agitam-se na corrente de água, enquanto que as em forma de cabelos têm a tendência de se entrelaçarem formando um aglomerado. Individualmente cada alga deste tipo pode atingir 5 ou mais centímetros. São fáceis de remover mecanicamente enrolando-as com uma escova de dentes. Podem tornar-se difíceis de limpar se permanecerem muito tempo sem serem detectadas. Constítuem um suplemento alimentar para os peixes utilizadas pelos aquariófilos Europeus.
Algas filamentosas
Crescem sob a forma de filamentos delgados e compridos até 30 ou mais centímetros. A sua cor é esverdeada (embora seja difícil de distinguir por serem filamentos muito finos). Indicam em geral um excesso de ferro (> 0.15 ppm). Removem-se facilmente com uma escova de dentes tal como nas em forma de cabelos.
Algas em forma de chifre
Parecem-se com fios individuais semelhantes aos das algas filamentosas, mas tendem a crescer ramificadamente dando origem a uma estrutura tipo que se assemelha a um chifre de veado e são cinzentas- esverdeadas. Crescem na sua maioria sobre peças de equipamento dos aquários à superfície. São difíceis de remover mecanicamente. Colocar as peças de equipamento afectado num recipiente com uma solução de 25% de lixívia e água.
Algas em forma de escova
Crescem dando origem a tufos negros tipo penas (de 2-3 mm de comprimento), regra geral sobre as folhas de crescimento lento de plantas como as Anubias, alguns Echinodorus, e outras. Também podem surgir em equipamento mecânico. Trata-se na realidade de uma alga vermelha do género Audouinella (outros nomes: Acrochaetium, Rhodochorton, Chantransia). Não são fáceis de remover mecanicamente. Devem-se remover e deitar fora as folhas das plantas afectadas. O equipamento pode ser mergulhado numa solução de 25% de lixívia e água, e depois escovado para retirar as algas mortas. Os Comedores de Algas Siameses (SAE) (Crossocheilus siamensis) custumam alimentar-se desta alga podendo assim controlá-la. Uma medida mais drástica é o tratamento com cobre.
Existem duas categorias de algas de interesse para o aquariófilo: "boas" e "más". As consideradas boas estão presentes em pequenas quantidades, o que é indicativo de boa qualidade de água e são facilmente controladas quer por peixes que as consumam quer pela simples remoção durante as rotinas de manutenção. Estas algas são a consequência natural de possuir água com nutrientes e uma fonte de luz.
As algas consideradas más, são ou um indicador de má qualidade de água ou trata-se de um tipo de alga que tomou o aquário de assalto arruinando a estética que o aquariófilo pretendia atingir. O rótulo de "más" é completamente subjectivo. Por exemplo, um tipo de alga verde com aspecto de cabelo, é considerada uma praga por aquariófilos Americanos mas é cultivada por aquariófilos Europeus como sendo um valioso suplemento alimentar para os peixes.
Azuis-verdes, cianobactérias, algas pegajosas
Crescem rapidamente em camadas viscosas azuis-verdes. Espalham-se depressa por todo o lado, muitas vezes têm um cheiro intenso e indicam em geral má qualidade de água. No entanto, as algas azuis-verdes podem fixar azoto e podem ser vistas em aquários com nitratos extremamente baixos. Por vezes vistas em pequenas quantidades entre o areão e os vidros do aquário. Acabam por sufocar as plantas e matá-las.
Tratam-se na realidade de cianobactérias. E podem ser fisicamente removidas, mas não se trata de uma solução a longo prazo uma vez que as condições no aquário permanecem as mesmas e elas voltam a surgir de novo e em força. Um tratamento com 200 mg de fosfato de eritromicina para 40 litros de água elimina em geral as cianobactérias, alguns especialistas acham que poderá ter efeitos adversos para o filtro biológico. Se a eritromicina for usada os níveis de amónia e nitritos devem ser monitorizados.
Algas Castanhas
Formam grupos de manchas acastanhadas macias. Nos aquários de água doce estas algas são em geral diatomáceas. Geralmente a sua presença indica falta de luz ou excesso de silicatos. Aumentar os níveis de luminosidade faz em geral com que estas desapareçam. Retiram-se facilmente limpando o vidro, ou sifonando a área afectada.
Algas Verde
As algas verdes unicelulares podem por vezes reproduzir-se tão depressa que a água torna-se verde. Ao que se dá o nome geral de "estoiro" de algas, e é causado regra geral por uma grande intensidade de luz como a luz solar.
Um "estoiro" de algas pode ser removido filtrando a água por uma rede (malha em microns) ou através de filtros de diatomite. Uma esterilização da água por meio de ultra violetas pode evitar que isto suceda em primeiro lugar. A água verde é bastante útil para o cultivo de dáfnias e artémia.
Algas em camada
Crescem no vidro do aquário, dando origem a um aspecto enevoado quando se olha para através do vidro. Removem-se facilmente limpando o vidro. São uma ocorrência normal quando existem níveis elevados de luminosidade para um bom crescimento das plantas.
Algas em forma de pontos
Crescem sob uma forma circular, delgada, intrincada, de verde pálido, geralmente no vidro do aquário mas também sobre as plantas. São uma consideradas uma ocorrência normal em aquários plantados. Têm de ser mecanicamente removidas. Em aquários de acrílico usar um pano suave tipo almofada de maquilhagem e esfregar arduamente. Em aquários de vidro, os raspadores de lâmina são mais eficientes.
Algas Algodão
Crescem regra geral nas folhas de plantas, como pequenos fios (2-3 mm). São consideradas uma ocorrência normal. Podem ser uma forma menos "virulenta" das algas tipo barba. Controladas facilmente através de peixes comedores de algas como a Mollie Negra. Otocinclus, Peckoltia e comedores de algas siameses.
Algas em forma de barba
Crescem sobre as folhas das plantas e são de um verde pálido. Os fios possuem individualmente uma textura muito delicada, mas juntos crescem como manchas espessas assemelhando-se a uma barba verde. Crescem até aos 4 cm. Não podem ser removidas mecanicamente. Também não indicam má qualidade de água, mas crescem muito depressa espalhando-se por todo o aquário tornado-as algas "más". Podem ser eliminadas com Simazina ("Algae Destroyer" da Aquarium Pharmaceuticals).
Algas em forma de cabelos
Crescem em agregados de uma cor verde viva no areão, à volta da base de plantas como o Echinodorus e à volta de objectos mecânicos. Têm uma textura mais áspera que as em forma de barba. Estas últimas agitam-se na corrente de água, enquanto que as em forma de cabelos têm a tendência de se entrelaçarem formando um aglomerado. Individualmente cada alga deste tipo pode atingir 5 ou mais centímetros. São fáceis de remover mecanicamente enrolando-as com uma escova de dentes. Podem tornar-se difíceis de limpar se permanecerem muito tempo sem serem detectadas. Constítuem um suplemento alimentar para os peixes utilizadas pelos aquariófilos Europeus.
Algas filamentosas
Crescem sob a forma de filamentos delgados e compridos até 30 ou mais centímetros. A sua cor é esverdeada (embora seja difícil de distinguir por serem filamentos muito finos). Indicam em geral um excesso de ferro (> 0.15 ppm). Removem-se facilmente com uma escova de dentes tal como nas em forma de cabelos.
Algas em forma de chifre
Parecem-se com fios individuais semelhantes aos das algas filamentosas, mas tendem a crescer ramificadamente dando origem a uma estrutura tipo que se assemelha a um chifre de veado e são cinzentas- esverdeadas. Crescem na sua maioria sobre peças de equipamento dos aquários à superfície. São difíceis de remover mecanicamente. Colocar as peças de equipamento afectado num recipiente com uma solução de 25% de lixívia e água.
Algas em forma de escova
Crescem dando origem a tufos negros tipo penas (de 2-3 mm de comprimento), regra geral sobre as folhas de crescimento lento de plantas como as Anubias, alguns Echinodorus, e outras. Também podem surgir em equipamento mecânico. Trata-se na realidade de uma alga vermelha do género Audouinella (outros nomes: Acrochaetium, Rhodochorton, Chantransia). Não são fáceis de remover mecanicamente. Devem-se remover e deitar fora as folhas das plantas afectadas. O equipamento pode ser mergulhado numa solução de 25% de lixívia e água, e depois escovado para retirar as algas mortas. Os Comedores de Algas Siameses (SAE) (Crossocheilus siamensis) custumam alimentar-se desta alga podendo assim controlá-la. Uma medida mais drástica é o tratamento com cobre.